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quinta-feira, 1 de julho de 2010

VASOS ÚTEIS E DEPENDENTES DE DEUS

Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus (2 Cor 3.5)

VASOS ÚTEIS E DEPENDENTES DE DEUS

O Deus criador, mesmo sendo santo e grandioso, escolheu não lidar diretamente com Satanás, que havia se rebelado. Por isso Ele criou o homem com o objetivo de que este lutasse contra Satanás e o derrotasse, restaurando o domínio de Deus e Sua ordem sobre a terra. Isso, contudo, somente seria possível se o homem criado recebesse a vida de Deus.

Deus é sábio e, em Seu plano eterno, criou o homem à Sua imagem e semelhança, ou seja, com espírito, alma e corpo.

Nossa alma, composta de mente vontade e emoção, é muito importante para o propósito de Deus. Assim, todas as partes do homem, inclusive sua alma, guardam perfeita relação com a pessoa de Deus, de forma que a mente humana é um recipiente criado para conter a mente de Deus, a vontade humana serve para conter a vontade de Deus, e a emoção humana, para expressar a emoção de Deus.

Devemos perceber que Deus tem um propósito, que a Bíblia chama de “o mistério da sua vontade” (Ef 1:9), e qual deseja revelar-nos. Nossa mente, vontade e emoção, portanto, devem cooperar com esse propósito de Deus, que Ele planejou antes de criar o homem.

Em Gênesis, lemos que Deus formou o homem do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida e concedeu-lhe uma alma vivente. Depois disso colocou-o no jardim do Éden, pois desejava que ele comesse do fruto da árvore da vida para receber Sua vida, visto que, somente se estivesse cheio da vida divina, poderia lutar contra Satanás e vencê-lo.

Deus, contudo, não obrigou o homem a fazer Sua vontade, concedendo-lhe o livre arbítrio. Deus ainda o advertiu a não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17).

Satanás, porém, usando de astúcia, enganou Adão e Eva, levando-os a comer da árvore do conhecimento. O resultado imediato foi que eles se sentiram envergonhados e esconderam-se da presença de Deus. Além disso, sua alma tornou-se independente de Deus, não se deixando mais dominar por Ele.

Desse modo, a alma do homem, que deveria ser um vaso útil para Deus, passou a pensar, sentir e agir de acordo com suas próprias inclinações, apartando-se, assim, do propósito original de Deus.

Há uma valiosa lição para aprendermos aqui: para agradar a Deus e ser úteis em Seu propósito, devemos negar a nós mesmos, dependendo totalmente Dele.

Quando andamos segundo nossos pensamentos e opiniões, sejam eles bons ou ruins, tornamo-nos independentes de Deus e, por isso, passamos a sermos incapazes de agradar-Lhe. O mesmo ocorre quando tomamos decisões sem levar em conta a vontade do Senhor ou buscamos satisfação fora de Sua presença. Como resultado de nossa independência de Deus, fracassamos e perdemos a paz.

Portanto somente obtemos a verdadeira paz e a real alegria sendo fiéis ao propósito para o qual fomos criados: depender de Deus e ser guiados por Ele, conforme Seu plano original. Esse é o desejo do Senhor para cada um de nós.

Um abraço forte no amor do Senhor, Lauro.

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