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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Os pecados que decapitaram a João

Uma das maiores injustiças da história bíblica foi a decapitação de João Batista (Mc 6.14-29).

Eis os fatos:
João tinha pregado contra o casamento do rei Herodes com Herodias e, por conseguinte, Herodes o pôs na prisão.
Herodes não desejava ferir a João, mas Herodias o odiava.
Mais tarde, numa celebração de aniversário em que estavam presentes importantes figuras da sociedade, a filha de Herodias, Salomé, apresentou uma dança insinuante.
Herodes, tendo ficado extasiado com a dança, prometeu-lhe, sem pensar, fazer tudo o que ela desejasse.
Após consultar a mãe, Salomé solicitou a cabeça de João sobre o seu prato.
Herodes não queria matar a João, mas não queria voltar atrás na promessa que tinha feito diante de tantos convidados.
Assim João foi decapitado.

Observe quatro pecados que conduziram a essa tragédia

1. Um casamento ilícito. João disse a Herodes que ele não tinha o direito de estar casado com Herodias. Muitas pessoas hoje não têm o direito de estarem casadas (veja Lc 16.18), mas ficariam tão iradas quanto Herodias se você lhes dissesse isso.

2. Uma dança sensual. Somos uma sociedade tomada pela sensualidade – boates, filmes, revistas e programas na televisão alimentam o apetite cada vez maior pela sensualidade. Deus exige a pureza de vida e de pensamento (Fp 4.8; Rm 13.13-14).

3. Uma promessa precipitada. Herodes não tinha o direito de prometer a Salomé o que ela quisesse. Era como um cheque em branco. Não acontece muitas vezes de também assumirmos compromissos precipitados que achamos difícil ou impossível de cumprir?

4. Covardia. Herodes deveria ter renunciado o seu voto precipitado se o cumprisse o levaria a pecar. Mas ele recusou para não perder o prestígio diante de seus convidados. Devemos fazer com coragem o que é certo, ainda que nos exija voltar atrás e passar vergonha diante das pessoas.

A posição de Herodes diante de seu compromisso e prestígio o levou ao pecado, o colocou como algoz de João, e foi o início de sua ruína.

Gary Fisher

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